domingo, 30 de outubro de 2011

Halloween e a soltura dos demônios do inferno

Nossa Senhora em La Salette revelou que os demônios sairiam em grande número do inferno para atormentar o mundo.

Ela usou estas palavras:

"Lúcifer e um grande número de demônios serão soltos do inferno. Eles abolirão a fé pouco a pouco, até nas pessoas consagradas a Deus. Eles as cegarão de tal maneira que, salvo uma graça particular, adquirirão o espírito desses maus anjos. (...)

"Os maus livros abundarão sobre a Terra, e os espíritos das trevas espalharão por toda parte um relaxamento universal em tudo o que se refere ao serviço de Deus... Existirão igrejas para cultuar esses espíritos". Veja esta profecia.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Nossa Senhora das Graças e a conversão do hebreu Ratisbonne (3)

Afonso Ratisbonne tornou-se sacerdote
e apóstolo da conversão dos judeus
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
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Ao deixar o Padre Villefort, fomos dar graças a Deus, em primeiro lugar em Santa Maria Maggiore, nossa cara basílica da Santíssima Virgem, e depois na de São Pedro.

É impossível transmitir uma ideia do transporte de Ratisbonne quando esteve nessas igrejas.

“Ah”, dizia ele, apertando minhas mãos, “agora eu entendo o amor dos católicos por suas igrejas, e a devoção que os leva a embelezá-las e adorná-las!

“Como é bom estar aqui! Querer-se-ia nunca deixá-las! Aqui não estamos mais na terra, é o vestíbulo do céu ...”

Diante do altar do Santíssimo Sacramento, a Presença Real de Jesus o impressionava de tal maneira que ele ficaria quase fora de si se não fosse afastado logo e levado para longe.

Ficava aterrorizado pela ideia de comparecer perante o Deus vivo maculado como estava pelo pecado original. Apressou-se a se refugiar na capela da Virgem.

‒ “Aqui”, ele me disse: “não posso ter medo. Sinto-me sob a proteção de uma misericórdia ilimitada”.

Ele rezou com grande fervor diante do túmulo dos santos Apóstolos.

A história da conversão de Paulo, que eu lhe narrei, o fez derramar lágrimas abundantes.

Ele ficou admirado pelo poderoso afeto, aliás póstumo, para usar sua própria expressão, que o unia a M. de Laferronnays, e pretendia passar a noite ao lado de seus restos mortais, pois, dizia ele, este era seu dever imposto pela gratidão.

Mas o padre Villefort, vendo que ele estava exausto de fadiga, contrariando este desejo piedoso, aconselhou-o prudentemente a não permanecer além das 22 horas.

Em seguida, Ratisbonne nos disse que na noite anterior não havia sido capaz de dormir, que ele tinha sempre diante dos olhos uma grande cruz, de uma forma peculiar, sem a imagem de Cristo que ficava constantemente diante dele.

‒ “Eu fiz”, disse ele, “esforços incríveis para afastar essa visão, mas todos foram infrutíferos”.

Algumas horas depois, observando casualmente o reverso da Medalha Milagrosa, ele reconheceu a mesma Cruz!

Afonso (em pé) e seu irmão Teodoro, sacerdotes
Enquanto isso, eu estava muito impaciente querendo voltar a ver a família Laferronnays.

Eu levava notícias consoladoras para eles no momento em que se despediam dos restos venerados daquele que eles choravam.

Entrei na câmara mortuária em um estado de agitação, quase se poderia dizer de alegria, que chamou a atenção de todos os presentes porque compreenderam que eu tinha algo gravemente importante para comunicar.

Todos eles me acompanharam até uma sala adjacente, e eu às pressas relatei o acontecimento.

Eu tinha trazido boas novas do Céu.

As lágrimas de dor em um momento foram transformadas em lágrimas de gratidão.

Aqueles pobres corações aflitos podiam agora suportar com perfeita resignação cristã o mais cruel dos sacrifícios que cobra a morte, o último adeus aos restos daquele que eles tinham amado...

Mas eu estava ansioso para voltar a ver o filho que o Céu tinha acabado de me dar. Ele me implorou para não deixá-lo sozinho porque precisava de um amigo em cujo coração derramar as profundas emoções daquele dia.

Veja vídeo
Igreja do Miracolo
Sant'Andrea delle Frate, Roma
Perguntei-lhe uma e outra vez as circunstâncias da visão milagrosa.

Ele próprio não sabia explicar como ele passou do lado direito da igreja para a capela que está à esquerda, sendo que entre a capela e o local onde estava se encontravam os preparativos para o serviço fúnebre.

Tudo o que ele sabia era que se viu de repente de joelhos, prostrado diante desse altar.

De início, ele pôde ver claramente a Rainha do Céu em todo o esplendor de sua beleza imaculada, mas seu olhar não conseguiu suportar o brilho daquela luz divina.

Busto no local da conversão.
Três vezes ele tentou olhar mais uma vez a Mãe de Misericórdia, e três vezes só foi capaz de elevar seus olhos até suas mãos abençoadas, a partir das quais brotava uma torrente de graças em forma de feixes luminosos.

‒ “Ó meu Deus”, exclamou ele, “mas eu, que meia hora antes estava blasfemando ainda! Eu, que sentia um ódio tão violento contra a religião católica!...

“Mas todos os que me conhecem sabem muito bem que, humanamente falando, eu tinha os mais soberbos motivos para continuar a ser um judeu...

“Minha família é judaica, minha noiva é judia, meu tio é um judeu...

“Ao me tornar católico, eu rompo com todos os interesses e todas as esperanças que tenho na terra e, entretanto, eu não sou louco, vê-se claramente que eu não sou louco, que eu nunca fui louco!

“Portanto, devem acreditar em meu testemunho”.

(Fonte: Theodore de Bussières, “La conversione di Alfonso Maria ratisbonne”, Ed. Amicizia Cristiana, 2008, Chieti, 63 p., páginas 18-25.)


Vídeo: Igreja onde se converteu o hebreu Ratisbona



quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Nossa Senhora das Graças e a conversão do hebreu Ratisbonne (2)

Busto de Ratisbonne lembra a conversão milagrosa
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Por volta de uma hora. Eu tinha de combinar algumas coisas na igreja de S. Andrea delle Fratte para a cerimônia fúnebre do dia seguinte. Mas encontrei Ratisbonne descendo pela Via Condotti. Ele aceitou vir comigo, iria me aguardar alguns minutos e, em seguida, iríamos passear juntos. Entramos na igreja. Ratisbonne percebeu os preparativos para um funeral, e perguntou para quem seria feito.

“Para um amigo que acabo de perder, e que eu amava muito, M. de Laferronnays”, respondi.

Ele então começou a andar pela nave e seu olhar frio e indiferente parecia dizer: “Esta é certamente uma igreja muito feia.” Deixei-o do lado da epístola na igreja, à direita de um pequeno compartimento destinado a receber o caixão, e fui para o mosteiro.

Eu tinha apenas algumas palavras para dizer a um dos frades, porque eu queria uma tribuna preparada para a família do falecido. Eu me demorei não mais do que 10 ou 12 minutos.

Quando voltei para a igreja, de início não achei Ratisbonne. Mas logo o vi ajoelhado em frente ao altar lateral de São Miguel Arcanjo.

Fui até ele, toquei-lhe três ou quatro vezes sem que ele percebesse minha presença. Finalmente, ele se virou para mim, o rosto banhado em lágrimas, com as mãos juntas, e me disse com uma expressão que nenhuma palavra vai render:

“Oh, como este senhor [M. de Laferronnays] orou por mim!”


Fiquei petrificado de espanto, naquele momento senti aquilo que as pessoas sentem na presença de um milagre. Eu levantei Ratisbonne, acompanhei-o, ou melhor, quase o levei para fora da igreja, e perguntei-lhe qual era o problema, e onde ele queria ir.

Veja vídeo
Igreja do Miracolo
Sant'Andrea delle Frate, Roma
“Leva-me onde quiserdes”, respondeu ele, “depois que eu vi, eu obedeço”.

Insisti para que me explicasse o que queria dizer, mas não conseguia por causa de uma emoção forte demais.

Ele tirou de seu peito a Medalha Milagrosa, e a cobriu de beijos e lágrimas.

Eu tentei trazê-lo de volta para si, e não obstante as minhas insistentes perguntas, não recebia dele senão exclamações interrompidas por soluços:

“Oh, como eu sou feliz! Oh, como é bom o Senhor! Que plenitude de graça e felicidade! Como é lamentável o lote daqueles que não sabem!” Então ele começou a chorar ao pensar em hereges e descrentes.

Finalmente, ele se perguntou se não estava louco. “Mas não”, acrescentou ele, “eu estou em meu perfeito juízo. Meu Deus, meu Deus, eu não estou louco, não. Todo mundo sabe que eu não sou louco!”

Quando a delirante agitação foi se acalmando, com um olhar sereno e eu diria quase transfigurado, Ratisbonne estendeu seus braços em volta de mim e me abraçou, me pediu para levá-lo a um confessor; queria saber quando ele poderia receber o Santo Batismo sem o qual ele não podia viver, suspirava de felicidade pelos mártires, cujos tormentos ele tinha visto retratados nas paredes da igreja de S. Stefano Rotondo.

Ele me disse que não poderia dar explicação alguma sem a permissão de um padre,

“porque aquilo que eu tenho a dizer”, acrescentou, “é algo que não posso dizer nem devo dizer senão de joelhos”.

Levei-o imediatamente à igreja do Gesù para ver o Pe. Villefort, que he pediu para se explicar. Então Ratisbonne, estendeu a medalha, beijou-a, mostrou-nos, e exclamou: “Eu a vi, eu a vi!”

E a emoção voltou a embargá-lo. Mas logo ele recuperou a calma e se exprimiu nestes termos:

Eu passei um breve tempo na igreja, quando de repente eu senti uma agitação de espírito indescritível.

Ergui os olhos: diante de mim o prédio todo tinha desaparecido, só tinha uma capela, por assim dizer, onde se concentrou toda a luz.

E no meio desse esplendor apareceu para mim em pé sobre o altar, grande, cheio de majestade e de doçura, a Virgem Maria, tal como ela é representada na minha Medalha.

Uma força irresistível me atraiu para ela.

A Virgem me fez sinal com a mão que deveria ajoelhar e, em seguida, ela parecia dizer: assim esta bem!

Ela não falou uma palavra, mas eu entendi tudo.

Ratisbonne fez esta breve narração parando com freqüência como para tomar fôlego e reprimir a emoção que tomava conta dele.

Ouvimos com uma reverência sagrada, misturada com alegria e gratidão, maravilhados com a profundidade das vias do Senhor e os tesouros inefáveis de Sua misericórdia.

Uma frase nos impressionou mais do que as outras pela profundidade do mistério: “Ela não falou uma palavra, mas eu entendi tudo”.

Aliás, agora basta ouvir a Ratisbonne. A fé católica emana de seu coração como um perfume precioso do vaso que a contém, mas não pode confiná-la.

Ele falou da Presença Real como um homem que acreditava que com toda a energia de seu ser, mas a expressão é muito fraca, ele falava como aquele que teve uma percepção direta.





Vídeo: Igreja onde se converteu o hebreu Ratisbona



quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Nossa Senhora das Graças e a conversão do hebreu Ratisbonne (1)

Afonso Ratisbonne
Luis Dufaur
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Um jovem judeu, de uma família de banqueiros de Estrasburgo, de notável projeção social pelas riquezas e pelo parentesco com os banqueiros Rothschild, pelo meio-dia do dia 20 de janeiro de 1842, caminhava despreocupado, na aparência, por uma rua do centro histórico de Roma.

Seu nome era Afonso Ratisbonne.

Seu irmão mais velho, Teodoro, em 1827 converteu-se ao catolicismo e se fez sacerdote, rompendo com a família. As esperanças dos Ratisbonne se concentraram então em Afonso, nascido em 1814.

Ele completara o curso de Direito e pensava em casar com uma jovem judia. Contava 27 anos e, antes de casar, fez uma viagem pela Itália e pelo Oriente.

Afonso era judeu de religião, embora não praticante, e nutria pela Igreja Católica entranhado ódio, sobretudo pelo ressentimento da família por causa da conversão do primogênito. Ele dizia que se algum dia mudasse de religião far-se-ia protestante, jamais católico.

Em Roma, visitou por curiosidade cultural algumas igrejas católicas, e saiu mais consolidado em seu anticatolicismo.

Encontrou também um antigo colega seu, de nome Gustavo de Bussières. Gustavo era protestante e tentava convencer Afonso de suas convicções religiosas, porém sem sucesso.

Na casa de Gustavo, Afonso conheceu um irmão deste, o Barão Teodoro de Bussières, havia pouco convertido ao catolicismo e amigo íntimo do Pe. Teodoro Ratisbonne. Tudo isso o tornava sumamente detestável aos olhos de Afonso.

Sant'Andrea delle Frate, Roma: a igreja do milagre
Na véspera de sua partida da Cidade Eterna, Afonso foi deixar um cartão de visitas na casa do Barão, como ardil de despedida e assim evitar um encontro.

Porém, o criado italiano do Barão não entendeu o francês e o fez entrar no salão. Na conversa, o Barão procurou atraí-lo para a Fé católica. Conseguiu apenas, e com muita dificuldade, que Afonso Ratisbonne aceitasse uma Medalha Milagrosa e prometesse copiar o “Lembrai-Vos”, bela oração a Nossa Senhora.

O judeu não cabia em si de raiva, pela ousadia das iniciativas do Barão, mas resolveu tomar tudo com civilidade. Ele pensava escrever um livro com o relato da viagem onde o Barão seria um personagem singular.

A 18 de janeiro, faleceu em Roma um amigo íntimo do Barão de Bussières, o Conde de La Ferronays, ex-embaixador da França junto à Santa Sé e homem de grande virtude e piedade.

Na véspera da morte, La Ferronays conversou com Bussières sobre Ratisbonne e rezou cem vezes o “Lembrai-Vos” por sua conversão, a pedido de Bussières.

Esses eram os antecedentes em volta de Afonso Ratisbonne naquele dia 20 de janeiro.

Mas, eis que na rua encontra o Barão de Bussières que estava indo para a Igreja de Sant'Andrea delle Fratte para combinar as exéquias do falecido conde de La Ferronays.

Ratisbonne decidiu acompanhá-lo, mas de mau humor, criticando violentamente a Igreja e zombando das coisas católicas.

Na igreja, o Barão entrou brevemente na sacristia para tratar do assunto das exéquias.

Afonso ficou percorrendo uma das naves laterais, impedido que estava de passar para o outro lado da igreja, pelos preparativos em curso para as exéquias do Conde na nave central.

E eis o que aconteceu segundo o diário do próprio Barão Teodoro de Bussières:

Quinta-feira, 20 de janeiro de 1842:

Ratisbonne não deu sequer um passo rumo à verdade, sua vontade permanece como sempre, ele não deixa de ridiculizar tudo e parece se importar somente das coisas terrenas. Perto do meio-dia ele entrou em um café na Piazza di Spagna para ler os jornais.

Lá ele encontrou o meu cunhado, Edmund Humann, eles conversaram sobre as notícias do dia, com uma irreverência e uma facilidade que excluía qualquer preocupação séria.

Parece que a Providência queria dispor as coisas de modo a excluir até a possibilidade de dúvida quanto ao estado de espírito de Ratisbonne pouco antes de a graça inesperada de sua conversão. Cerca de meio-dia e meia, saindo do café, ele encontrou seu amigo de escola, o barão A. de Lotzbeck e começou a conversar com ele sobre os assuntos mais frívolos.

Ele falou da dança, do prazer, da esplêndida festa dada pelo príncipe T. Em verdade, se alguém tivesse dito a ele naquele momento: dentro de duas horas você vai ser católico, ele certamente o teria julgado louco.




domingo, 3 de julho de 2011

O pranto de Nossa Senhora sobre o mundo (2)

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Continuação do post anterior: O pranto de Nossa Senhora sobre o mundo (1)




Irmã Agnes Katsuko Sasagawa, vítima expiatória

Em 1969, deu-se a primeira aparição do anjo à Irmã Agnes. Em 1973, passou por uma dura provação: ela ficou inteiramente surda.

Neste mesmo ano, depois de uma visão na qual uma coorte celeste lhe apareceu em torno do tabernáculo adorando o Santíssimo Sacramento, ela recebeu na mão esquerda o estigma da Paixão de Nosso Senhor, provocando-lhe intensa dor e sofrimento.

Nossa Senhora a estava preparando para receber sua mensagem. Nos meses que se seguiram, a Santíssima Virgem comunicou-se por três vezes com a Irmã Agnes que, apesar de sua surdez, ouvia a voz de Nossa Senhora estando diante da imagem.

Primeira mensagem da Mãe de Deus

“Minha filha, minha noviça, você foi muito dócil abandonando tudo para seguir-me. A surdez a incomoda? A chaga será curada, esteja certa. Seja paciente. Esta é a última prova. A chaga lhe causa muito sofrimento?

“Reze em reparação pelos pecados dos homens. Cada pessoa nesta comunidade é minha filha insubstituível. Você sabe rezar a oração das Servas da Eucaristia? Então vamos rezar juntas”.

Segunda mensagem

“Minha filha, minha noviça, você ama o Senhor? Se você ama o Senhor, ouça o que eu tenho a lhe dizer. É muito importante. Você deverá dizer isso ao seu superior.

“Muitos homens neste mundo afligem o Senhor. Eu desejo almas que O consolem para aplacar a ira do Pai Celestial. Eu e meu Filho desejamos almas que reparem por seus sofrimentos e sua pobreza pelos pecadores e pelos ingratos.


“Para que o mundo possa conhecer Sua cólera, o Pai Celeste está preparando um grande castigo para todos os homens. Com meu Filho, temos intervindo muitas vezes para apaziguar a ira do Pai.

“Eu tenho evitado a vinda de calamidades oferecendo-Lhe os sofrimentos de Nosso Senhor na Cruz, seu preciosíssimo Sangue, e almas amadas que O consolam e constituem uma coorte de almas vítimas expiatórias.

“Orações, penitências e sacrifícios corajosos podem aplacar a cólera de Deus. Eu desejo isto também de sua comunidade... que ela ame a pobreza, que ela se santifique e reze em reparação pelas ingratidões e ultrajes de tantos homens.

“Recite a oração das Servas da Eucaristia com fervor, meditando no seu significado; coloque-a em prática; ofereça-a em reparação pelos pecados. Deixe ao esforço de cada uma, de acordo com a capacidade e a posição, de oferecer-se inteiramente ao Senhor.

“Mesmo em um instituto secular, a oração é necessária. As almas que querem rezar estão na via de viver em comunidade. Sem fazer acepção de pessoa, tenha muita fé e seja ardorosa em rezar para consolar o superior.

Depois de um silêncio, acrescentou:

“É verdadeiro o que você sente em seu coração? Você está realmente decidida a ser a pedra rejeitada?

“Minha noviça, você que deseja pertencer ao Senhor sem reservas, ser digna esposa do Esposo, faça seus votos sabendo que você deve ser pregada na cruz com três cravos.

“Estes três cravos são a pobreza, a castidade e a obediência. Dos três, a obediência é o fundamento. Num abandono total deixe-se moldar pelo superior. Ele saberá como entendê-la e como dirigi-la.”

Terceira mensagem

Em 13-10-1973:

“Minha querida filha, preste bem atenção ao que eu tenho a lhe dizer. Você deve informar ao seu superior.

Após um tempo de silêncio, afirmou:

“Como eu lhe disse, se os homens não melhorarem e não se arrependerem, o Pai infligirá uma terrível punição a toda a humanidade.

Será um castigo pior do que o dilúvio, como ninguém viu antes.

“O fogo cairá do céu e destruirá uma grande parte da humanidade... tanto o bom como o mau, não poupando nem os sacerdotes nem os fiéis.

“Os que sobreviverem se sentirão tão desolados que invejarão os mortos.

“A única arma que lhes restará será o Rosário, o Sinal deixado pelo meu Filho. Reze o Rosário todos os dias. E reze-o pelas intenções do Papa, dos bispos e dos padres.

“O trabalho do demônio infiltrará até mesmo na Igreja, de tal forma que veremos cardeais se opondo a cardeais, bispos contra outros bispos.

“Os padres que me veneram serão objeto de escárnio por parte dos seus confrades, as igrejas e os altares serão saqueados, a Igreja estará cheia daqueles que aceitam compromissos e o demônio pressionará muitos padres e almas consagradas para deixarem o serviço do Senhor.

“O demônio será especialmente implacável contra as almas consagradas ao Senhor.

“A lembrança da perda de tantas almas é a causa de minha tristeza. Se os pecados crescerem em número e gravidade, não haverá mais perdão para eles.

“Com coragem, fale ao seu superior. Ele saberá como encorajar a cada uma de vocês e fazer suas reparações”.

— “Quem é o meu superior?”, pergunta a Irmã Agnes a Nossa Senhora.

— “Em ocasiões como esta você deveria ter pergunta mais importante a fazer”... – disse, em tom de repreensão, o anjo que assistia o diálogo de Maria Santíssima com a Irmã Agnes.

— “É que, além do bispo, eu tenho três superiores e por este motivo achei que era importante esclarecer isto.

“É o bispo Ito, que dirige a comunidade” — respondeu Nossa Senhora. Depois sorriu e disse: “Você ainda tem alguma pergunta? Hoje será a última vez que lhe falarei a viva voz. Doravante você obedecerá àquele que eu lhe enviar e ao seu superior”.

* * *

As três mensagens acima estão contidas na carta pastoral que o bispo de Niigata e ordinário local, D. John Shojiro Ito, escreveu em 22 de abril de 1984, integralmente transcrita no livro de autoria do Padre Teiji Yasuda, O.S.V., capelão e diretor espiritual do convento.

Em casos como esse, que tratam de visões e revelações particulares, é costume da Santa Sé deixar a cargo do ordinário local (no caso o bispo de Niigata) declarar se as referidas revelações são dignas de crédito ou não.

Segundo consta na contra capa da versão inglesa do livro do Padre Teiji Yassuda e John Hafert – Akita. The tears and Message of Mary  –, e o então Cardeal Ratzinger, hoje Papa Bento XVI, considerou “as mensagens da Virgem como dignas de crédito”. (Akita The Tears and Message of Mary, by Teiji Yasuda, O.S.V. (english version by John M. Haffert, 1989), 101 Foundation, Inc Asbury, New Jersey, USA pp. 190-199.)

Conclusão

A tragédia ocorrida no Japão não constitui mais um aviso para a humanidade?

É essa a questão que podemos e devemos levantar, para irmos analisando os acontecimentos que se forem desenrolando. Agiremos assim à imitação da Mãe de Deus, que à medida que se aproximavam e sucediam os episódios relativos à Paixão de seu Divino Filho, tudo conferia à luz das Sagradas Escrituras.

Diante dos fatos catastróficos que ocorrem em qualquer parte do mundo, é lícito perguntar:

Não serão os passos de Deus na História?

Não serão os prenúncios de realização das numerosas mensagens pelas quais, antes de punir, Deus nos avisa misericordiosamente?

Autor: Diogo Waki; Catolicismo, abril de 2011


Continua no próximo post

Outros artigos publicados no nosso blog sobre Akita:



quarta-feira, 29 de junho de 2011

O pranto de Nossa Senhora sobre o mundo (1)

Luis Dufaur
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Nosso Senhor amou Jerusalém, a cidade perfeita, alegria do mundo inteiro. Entretanto, pouco antes de Ele ser crucificado, passando perto de suas muralhas, profetizou a sua destruição, que ocorreria como castigo pelo deicídio.

Quarenta anos se passaram sem que aquela profecia se cumprisse. Até que, nos anos 70 da era cristã, a surdez do povo aos apelos e admoestações de Nosso Senhor foi punida pelo exército de Tito, general romano, depois imperador, que invadiu e destruiu Jerusalém, inclusive o Templo, não deixando pedra sobre pedra.

“Aproximando-se ainda mais, Jesus contemplou Jerusalém e chorou sobre ela, dizendo: Ó! Se também tu, ao menos neste dia que te é dado, conhecesses o que te pode trazer a paz!... Mas não, isso está oculto aos teus olhos. Virão sobre ti dias em que os teus inimigos te cercarão de trincheiras, te sitiarão e te apertarão de todos os lados; destruir-te-ão a ti e a teus filhos que estiverem dentro de ti, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não conheceste o tempo em que foste visitada” (São Lucas, 19, 42-44).

O mundo não deu ouvidos às advertências de Fátima

Não estaremos presenciando fato análogo? Com efeito, no ano de 1917, Nossa Senhora acenou em Fátima para um prêmio e um castigo. Disse que a Primeira Guerra Mundial acabaria, mas que no reinado de Pio XI sobreviria outra pior: foi a Segunda Grande Guerra.


Afirmou ainda que, se os homens não mudassem de vida, a Rússia espalharia seus erros pelo mundo promovendo guerras e perseguições, os bons seriam perseguidos e martirizados, o Santo Padre teria muito que sofrer, várias nações seriam aniquiladas, mas que, por fim, seu Imaculado Coração triunfaria, sendo concedido ao mundo algum tempo de paz.

A condição para que esses castigos não se abatessem sobre a humanidade seria a consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria, a recitação do Terço e a Comunhão reparadora dos cinco primeiros sábados.

Como os homens não deram ouvidos a essas advertências, o mundo veio decaindo moral e espiritualmente, chegando hoje a abismos nunca antes imaginados.

Em Nova Orleans (EUA), novo apelo da Mãe de Deus

Em julho de 1972, uma das imagens peregrinas internacionais de Nossa Senhora de Fátima, esculpidas sob a orientação da Irmã Lúcia, verteu lágrimas diversas vezes, na cidade de Nova Orleans, nos Estados Unidos. Jornais do mundo inteiro estamparam com destaque o prodígio.

O Prof. Plinio Corrêa de Oliveira escreveu então, na “Folha de S. Paulo”, um belíssimo e grave artigo intitulado Lágrimas, milagroso aviso, no qual conclamava os leitores a atenderem à Mensagem de Fátima. Dizia que Nossa Senhora estava como uma mãe que, não tendo mais o que dizer ao filho, se limitava a chorar:

“O misterioso pranto nos mostra a Virgem de Fátima a chorar sobre o mundo contemporâneo, como outrora Nosso Senhor chorou sobre Jerusalém. Lágrimas de afeto terníssimo, lágrimas de dor profunda, na previsão do castigo que virá”. ("Folha de S. Paulo", 6-8-1972)

A justiça de Deus pede o castigo, mas, por desígnios misteriosos do próprio Deus, Nossa Senhora intercede por nós, implorando misericórdia. Até quando Ela poderá suster o braço de seu Filho?



Porque o Ocidente não deu ouvidos à Mensagem de Fátima...

Transcorridos cinqüenta anos das aparições de Fátima, poucos se recordavam das trágicas e ameaçadoras palavras de sua Mensagem.

Entretanto, sempre bondosa, Nossa Senhora escolheu um pequeno mas populoso país de glorioso passado católico – o Japão –, para na minúscula cidade de Akita (que em 1642 teve sua terra regada pelo sangue de 32 mártires católicos) renovar os apelos contidos na Mensagem de Fátima.

Veja vídeo
Video documentário: a vidente
Irmã Agnes Katsuko Sasagawa,
reproduz as palavras de Nossa Senhora.
Ela fala em japonês
e o rodapé vem em inglês.

Revelou então ali à Irmã Agnes Katsuko Sasagawa, noviça do convento das Servas do Sagrado Coração de Jesus presente na Sagrada Eucaristia, algo que não fora ainda revelado ao mundo e que pode ser aproximado da terceira parte do segredo de Fátima.

Há nesse convento uma imagem da Santíssima Virgem, esculpida em madeira por um artista japonês, inspirada na de Nossa Senhora de Todas as Nações, de Amsterdã.

Tal imagem passou a ser conhecida como Nossa Senhora de Akita. Foi junto a ela que se darão fatos místicos que talvez expliquem os últimos acontecimentos sucedidos no Japão e no mundo.

Akita, guardiã de nova advertência

No dia 3 de junho de 1624, Masakage, filho do senhor feudal da região de Akita, mandou queimar vivos nesta cidade 32 cristãos.

Talvez o fato de ter sido regada pelo sangue de mártires explique a predileção de Nossa Senhora por Akita, onde mais tarde a Mãe de Deus escolheria a Irmã Agnes para transmitir no Oriente um derradeiro apelo à conversão, porquanto no Ocidente a Mensagem de Fátima não tivera a aceitação devida.

Aliás, a ligação de Akita com Fátima é notória. Houve uma primeira aparição do anjo à Irmã Agnes, em 1969, paralela à havida em 1917 aos três pastorinhos.

O celeste emissário também rezou com ela o Terço e ensinou-lhe a mesma oração que por ocasião da segunda parte do segredo Nossa Senhora ensinara aos videntes da Cova da Iria:

“Quando rezais o Terço, dizei depois de cada mistério: ‘Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o Céu, principalmente aquelas que mais precisarem’”.

Contudo, diversamente de Fátima, Nossa Senhora não apareceu de forma física em Akita.

No período compreendido entre 1969 e 1982 (The Meaning of Akita, by John M. Haffert, 101 Foundation, Chronological Order of the Events of Akita, e as seguintes citações), além das aparições do anjo e dos fenômenos místicos da Irmã Agnes, sua presença se fez ali sentir através de uma imagem que lacrimejou 101 vezes, verteu sangue proveniente de um estigma da mão direita, e transpirou óleo de agradável perfume.


Outros artigos publicados no nosso blog sobre Akita:



segunda-feira, 6 de junho de 2011

Em meio à tragédia, a cruz incólume de Joplin simboliza o triunfo vindouro da Fé

O tornado chegando a Joplin, Missouri, EUA
Luis Dufaur
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Sobre a cidade de Joplin, no Estado de Missouri ‒ EUA, soprou o mais devastador tornado da história na noite de 22 de maio.

A base do tornado tinha uma largura de quase um quilômetro e avançou seis quilômetros, ceifando pelo menos 132 vidas.

Centenas de pessoas ainda estão desaparecidas enquanto escrevemos. Quase todos os edifícios em seu caminho ficaram em total ruína.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Auréola solar de Fátima filmada desde uma casa

Veja vídeo
O fenômeno meteorológico
filmado desde uma casa
A respeito da auréola formada sobre o imenso número de peregrinos que assistiam às cerimônias e orações na esplanada do Santuário de Fátima, Portugal, a 13 de maio último (2011):

Chegou até nós um vídeo caseiro, mas suficientemente nítido, do fato no céu, tirado desde uma casa na cidade de Fátima.

Julgamos que poderia ser de interesse para nossos leitores e aqui o publicamos. CLIQUE AO LADO.






segunda-feira, 16 de maio de 2011

Halo solar marca o 13 de maio em Fátima

Agência Lusa



No dia 13 de maio uma grande multidão de peregrinos reuniu-se em Fátima, aliás, como é costumeiro nesta grande data que comemora a primeira aparição de Nossa Senhora em 1917.

Foto de jornal
No auge das orações verificou-se um fenômeno natural que raramente acontece no local: um halo solar.

Considerando que em Fátima Nossa Senhora quis se manifestar ao povo com fenômenos luminosos como o famoso Milagre do Sol, em 13 de outubro de 1917, tem procedência se perguntar se este fenômeno foi um sinal do Céu.

O fenômeno do halo solar é explicado pela ciência. O que a ciência não explica - e, de fato, isso não é tarefa dela - o porquê de ter acontecido a 13 de Maio, em Fátima, como observou a Agência Lusa.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Ação de graças a Nossa Senhora de Lourdes

Lourdes contém um eloquente apelo de Nossa Senhora a seus filhos, para que se aliem e empreendam sob o manto d’Ela essa grande batalha já engajada, a qual há de culminar com o triunfo final predito em Fátima.

Enunciara-o o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira nas páginas de Catolicismo, por ocasião do centenário das aparições, quando escreveu que Lourdes é para o mundo inteiro o primeiro marco do ressurgimento contra-revolucionário:

“Há um anseio imenso por outra coisa, que ainda não se sabe qual é.

“Mas, enfim –– fato talvez novo desde que começou, no século XV, o declínio da civilização cristã –– o mundo inteiro geme nas trevas e na dor, precisamente como o filho pródigo quando chegou ao último da vergonha e da miséria, longe do lar paterno. [...]

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

As aparições de Lourdes segundo as palavras da própria Santa Bernadete

1ª aparição — quinta-feira, 11 de fevereiro

“A primeira vez que fui à gruta, era quinta-feira, 11 de fevereiro. Fui para recolher galhos secos com outras duas jovens.

“Ouvi um barulho como se fosse uma ventania. Então girei a cabeça para o lado do gramado, do lado oposto da gruta. Vi que as árvores não se moviam.

“Ouvi mais uma vez o mesmo barulho. Assim que levantei a cabeça, olhando a gruta, vi uma Dama vestida de branco. Tinha um vestido branco, um véu branco, um cinto azul e uma rosa em cada pé, da cor da corda do seu terço.

“Eu pensava ser vítima de uma ilusão. Esfreguei os olhos, porém olhei de novo e continuei a ver a mesma Dama. Coloquei a mão no bolso, para pegar o meu terço.

Modelo para difundir a devoção a Nossa Senhora de Lourdes

Modelo para difundir a devoção a Nossa Senhora de Lourdes (em cores)
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Nossa Senhora de Lourdes

A partir de 11 de fevereiro de 1858, Nossa Senhora apareceu 18 vezes a Santa Bernadette Soubirous, numa gruta perto de Lourdes, França.

A santa perguntou à Dama quem era e o que queria. Ela respondeu: “Eu sou a Imaculada Conceição”.

O Beato Papa Pio IX havia proclamado o dogma da Imaculada Conceição em 8 de dezembro de 1854 e a aparição confirmou esse dogma.

Nossa Senhora usava um vestido branco com uma fita azul. São as cores da Imaculada Conceição.

Nossa Senhora fez vários pedidos por meio de Santa Bernadette:

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

La Salette e a conversão recente de bispos, padres, freiras e fiéis anglicanos

Cerimônia na catedral de Westminster, Londres
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






O vidente Maximin escreveu diversas vezes que Nossa Senhora lhe revelou a futura conversão de uma grande nação protestante.
Numa das versões de seu segredo, Maximin nomeou a Inglaterra.

Na redação de seu Segredo feita em 1853 Maximin registrou que esse país protestante seria a Inglaterra.

Essas são suas palavras redigidas em 5 de agosto de 1853:

“A Inglaterra será o instrumento pelo qual todas as nações do universo se converterão”.

A profecia concorda com muitas outras visões particulares de santos e almas virtuosas.

Nesse sentido, tem especial interesse o fenômeno de conversões expressivas e em grande número que ocorre entre os anglicanos, especialmente na Inglaterra.


Três “bispos” anglicanos renunciaram a sua denominação e ingressaram formalmente na Igreja Católica no último dia de 2010 na catedral de Westminster, Londres, noticiou “The Telegraph”.

Nossa Senhora de Walsingham, padroeira da Inglaterra
Eles foram acompanhados na conversão por representantes de 20 paróquias, entre as quais três freiras expulsas do santuário anglicano da padroeira do país, Nossa Senhora de Walsingham, quando anunciaram sua conversão.

Dois dos ex-“bispos” serão ordenados sacerdotes nas próximas semanas.

O gesto foi considerado como a abertura simbólica de um processo de conversão à Igreja Católica que envolverá na primeira fase por volta de 1.000 eclesiásticos, “bispos” e “sacerdotes” e incontáveis fiéis, chocados pela “ordenação” de mulheres e “sagração” de homossexuais na igreja anglicana.

Os novos católicos de tendência tradicionalista entraram na estrutura do Ordinariato criada especialmente para eles.

A multidão apertada na grande catedral aplaudiu quando os ex-“bispos” de Fulham, Ebbsfleet e Richborough, receberam a Santa Comunhão.

A Irmã Wendy Renata disse se sentir “fantástico” após ser recebida na Igreja Católica. “Eu quis isso durante anos. Afinal consegui”, acrescentou.

Aguarda-se que na Páscoa sejam ordenados pelo menos 50 sacerdotes que abandonaram a denominação herética.

Obviamente, há muitas disputas a respeito da propriedade e do uso de antigas igrejas anglicanas que ficaram ou ficarão sem clero e sem fiéis.



A peregrinação das relíquias de Santa Teresinha
e a conversão da Inglaterra






quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Na festa de Nossa Senhora do Milagre: aparição ligada às da rue du Bac, La Salette e Lourdes

 Um dos fatos marcantes da história religiosa do século XIX foi a aparição de Nossa Senhora ao judeu Afonso Ratisbonne e sua retumbante conversão ao catolicismo.

A aparição está intimamente ligada à série de manifestações extraordinárias ao mundo, iniciada com a Medalha Milagrosa na rue du Bac (Paris, 1820), e continuada de um modo mais destacado em La Salette (1846) e Lourdes (1858).

Ratisbonne fez-se padre e fundou a
Ordem de Sion para converter os judeus
Muito distante da fé católica vivia o jovem banqueiro Afonso Ratisbonne, natural de Estrasburgo, nascido em 1814, de riquíssima família israelita.

No dia 20 de janeiro de 1842, em viagem turística a Roma, por curiosidade meramente artística ele acedeu entrar na Igreja de Sant’Andrea delle Fratte, acompanhado de um amigo, o Barão de Bussières.

Enquanto este foi à sacristia, a fim de encomendar uma missa, o jovem judeu apreciava as obras de arte daquele templo.

Quando se encontrava diante do altar consagrado a Nossa Senhora das Graças da Medalha Milagrosa (hoje conhecido como altar da Madonna del Miracolo — Nossa Senhora do Milagre), Ela apareceu-lhe e o converteu instantaneamente de inimigo da Igreja católica em seu fervoroso apóstolo.

O quadro

O quadro da Madonna del Miracolo (Nossa Senhora do Milagre) aparece com a fronte encimada por uma coroa e por um resplendor em forma de círculo de 12 estrelas que evoca a Mulher do Apocalipse.